terça-feira, 28 de outubro de 2008
Cardozo: «Léo disse-me que eu ia marcar»
Mal marcou o que viria a ser o golo do triunfo do Benfica, o paraguaio correu em direcção a Léo e abraçou-o, gesto que não passou despercebido a ninguém.
Tacuara explicou ontem a razão dessa atitude. “Fui saudar o meu companheiro de equipa. Estava a aquecer e quando o treinador me chamou para entrar, o Léo disse-me que eu ia marcar e que esse golo seria o da vitória”, sustentou Cardozo, acrescentando: “Assim que marquei, corri em direcção a ele para o abraçar, nada mais do que isso. O meu gesto acabou por chamar a atenção de todos.”
Refira-se que Jorge Ribeiro, concorrente directo de Léo na lateral-esquerda, garantiu após o jogo que a situação até era benéfica para o grupo benfiquista.
Record
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Golo dedicado ao amigo Léo
Quando apontou o golo da vitória, Cardozo saiu como uma flecha na direcção do banco encarnado. A imagem não deixa margem para dúvidas: o alvo da corrida obstinada do paraguaio era Léo, o defesa-esquerdo que Quique Flores afastou da equipa principal na sequência do jogo de Nápoles, a 18 de Setembro. O golo foi-lhe dedicado.
Record
Estádio da Luz, em Lisboa.
Assistência: 45.714 espectadores
Benfica – Naval 1º de Maio, 2-1.
Ao intervalo, 0-0.
Marcadores:
1-0, Luisão, 71.
1-1, Marcelinho, 83.
2-1, Cardozo, 86.
Benfica: Quim, Maxi Pereira, Luisão, Sidnei, Jorge Ribeiro, Yebda (Katsouranis, 68), Carlos Martins, Ruben Amorim (Di Maria, 55), Reyes, Nuno Gomes e Suazo (Cardozo, 66).
Naval 1º de Maio: Peiser, Carlitos, Paulão, Diego (Fabrício, 67), Dudu, Bruno Lazaroni, Baradji, Alex, Davide (Marinho, 58), Bolívia (Michel, 76) e Marcelinho.
Árbitro: Rui Costa (Porto).Acção disciplinar: Cartão amarelo para Dudu (60) e Carlitos (74).
Slbenfica
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Uma noite mágica

Três sorrisos alcançaram-me mas bastou um segundo, a ver-te brilhar, para sentir que o esforço valeu a pena.
Não há nada melhor que olhar-te nos olhos e mostrar o que sinto por ti, sentir mais admiração. És o caminho que quero seguir, porque como escrevi a beleza da vida esta na Luz do teu olhar e já são tantas as saudades que sinto dessa tua mística, desse ter fervor e desse teu olhar lindo, filho da lua.
Voltas-te a sorrir para me deixares com um brilho no olhar, para tudo valer a pena. Agora sei que tudo valeu. Cada lágrima, cada sorriso e porque nada é uma causa perdida só me resta lutar para alcançar uma segunda vista.
Adoro-te pequeno rei…
domingo, 19 de outubro de 2008
Chance para Léo e Balboa
Hoje é o dia de Moreira, Léo e Balboa, entre outros jogadores menos utilizados, demonstrarem que possuem condições para ser alternativas credíveis na equipa benfiquista. A recepção ao Penafiel marca ainda o regresso após lesão de Suazo, o qual deve rodar alguns minutos a pensar no Hertha, situação extensível a Reyes.
O onze escalado por Quique vai ter novidades. A começar na baliza, cujo dono é Moreira. Miguel Vítor deve ser o eleito para o lado direito do sector recuado, enquanto no lado oposto actua Léo, jogador que não realiza um jogo há precisamente um mês, tal como Suazo.
O onze escalado por Quique vai ter novidades. A começar na baliza, cujo dono é Moreira. Miguel Vítor deve ser o eleito para o lado direito do sector recuado, enquanto no lado oposto actua Léo, jogador que não realiza um jogo há precisamente um mês, tal como Suazo.
Incógnita é o jogador que alinhará como ponta-de-lança. Makukula e Cardozo são os principais candidatos; Suazo e Reyes devem iniciar o jogo no banco.
Hondurenho motivado
David Suazo não sabe se irá ter hoje a oportunidade de alinhar alguns minutos. O irmão do avançado benfiquista, Nicolás, falou recentemente com ele, segundo o jornal “O Tiempo”. David disse-lhe que está sensivelmente a 80 por cento, encontrando-se assim bastante motivado.
Nicolás confessou também que o irmão lhe disse que os adeptos queriam vê-lo já frente ao Penafiel, mas que Quique não queria arriscar. David ter-lhe-á garantido pretender defrontar o México a 19 de Novembro.
Record
sábado, 18 de outubro de 2008
Léo até já comprou casa!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Léo treina-se hoje no seixal
Record
sábado, 11 de outubro de 2008
Léo tapado pela sombra
De indiscutível a suplente. Léo, até aqui pilar da defesa benfiquista, perdeu o lugar para Jorge Ribeiro. O brasileiro vive agora tapado pela sua sombra, aguardando oportunidade para render o ex-boavisteiro. Quem deve jogar é um assunto que não colhe a unanimidade de quem já ocupou o lugar no passado.
Em Paços de Ferreira, Quique Flores surpreendeu ao deixar Léo no banco e lançar Jorge Ribeiro. Ganhou a aposta. O Benfica conquistou a 1.ª vitória esta temporada e o internacional português marcou 1 dos 4 golos. A justificação para a troca seria dada mais tarde. “Para que avance mais na compreensão do jogo, pensámos que o melhor que tinha a fazer era vê-lo de fora”, disse o espanhol, sublinhando que a ausência do camisa 5 seria questão de “tempo”. “Estou convencido que quando Léo voltar terá desempenhos melhores que os que rubricou até agora.”
Adaptação táctica
A verdade é que Quique Flores abriu uma discussão. Que não é consensual. Álvaro Magalhães, que vestiu a camisola do Benfica na década de 80, não tem dúvidas em afirmar que “Léo é melhor defesa em todos os sentido” e “mais completo” do que o concorrente.
Já Dimas, que esteve época e meia na Luz, concorda com a opção de Quique lembrando a sua experiência, quando trocou o Benfica pela Juventus, em 1996. “Tive de adaptar-me, face às regras tácticas do futebol italiano. No início, senti dificuldades”, fez notar.
Record
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
O pequeno rei nunca abandonará o seu reino

quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Feijoada e churrasco para recuperar Léo
O camisola 5 está a atravessar o pior momento da sua carreira desde que chegou ao Benfica - foi pela primeira vez arredado das opções técnicas de um treinador encarnado [ver páginas anteriores] -, e conta ganhar ânimo na sua terra natal, junto dos familiares mais próximos, a que é muito apegado.
A mãe do jogador, Ângela Bastos, contou ontem a O JOGO, que encontrou o seu filho de orelha muito murcha no regresso a casa: "Ele ainda não me contou muito sobre o que se passa no Benfica, só sei que foi suplente na partida de segunda-feira com o Leixões, mas achei-o muito triste", declarou, atribuindo este estado de espírito do jogador ao que se passa também com o seu pai, que está fisicamente limitado, débil, quase sempre a dormir. "Ele fica muito abalado com a doença do pai."
De qualquer forma, Ângela Bastos sabe a fórmula para animar o seu filho nestes dias de estadia em Campos de Goytacazes. "Já combinei com a minha filha. Vamos preparar muita feijoada e fazer um grande churrasco para ele, coisas que ele adora. Com isso, tenho a certeza que vai voltar para Portugal mais animado e alegre", declarou.
Ontem Léo esteve muito tempo em casa a conversar com o pai e, depois do almoço, foi visitar o campo do Americano, clube da terra onde iniciou a sua carreira em 1996 e onde é, ainda hoje, considerado um ídolo.
"Achei-o tão lindo quando o reconheci"
Léo não tem tido sorte com a saúde dos seus entes queridos. Também a mãe atravessou momentos críticos, com um derrame cerebral que a deixou 29 dias de coma. "Durante algum tempo não reconheci o meu filho. Ele ficou tão triste. Quando o voltei a conhecer, achei-o tão lindo. Já em pequeno, era uma gracinha", afirmou. Léo tem uma irmã, Luciana, de 34 anos, cuja filha, Ana Carolina, é sua afilhada. Léo vai aproveitar agora para passar tempo com as meninas da família.
Regresso no sábado
Léo vai passar os próximos dois dias em Campos, no Estado do Rio de Janeiro, entre familiares e amigos, tendo o regresso a Portugal marcado para sábado. O plantel encarnado vai gozar folga no fim-de-semana e regressa aos treinos na segunda-feira. Léo já estará presente.
Factos e números
Léo não é casado, chegou ao Brasil sozinho, mas segundo a sua mãe, o jogador encarnado tem uma namorada em Campos na terra natal.
Já não é a primeira vez que Léo se ausenta em período de treinos para ir ver a família ao Brasil, devido a doença dos pais.Aconteceu também por diversas vezes na época passada.
Em cinco jornadas Léo já falhou três jogos, o mesmo número de partidas perdidas nas temporadas de 2006/07 e 2007/08.
O defesa-esquerdo já passou a fasquia dos 100 jogos pelo Benfica. Neste momento tem 125 partidas, 82 para a liga, 34 para a Europa e 9 para a Taça de Portugal. Quanto a golos, concretizou apenas dois.
O Jogo
domingo, 5 de outubro de 2008
Quique exige mais de Léo
Segundo foi possível apurar, o técnico não terá ficado satisfeito com o menor rendimento do brasileiro, especialmente no primeiro jogo com o Nápoles (18 de Setembro), que os encarnados perderam por 2-3. Um jogo no qual a defesa jogou sempre muito recuada, permitindo que os italianos ocupassem o meio-campo com mais á vontade, empurrando o Benfica para a sua área.
A Bola
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Reaprender aos 33 anos
Léo cumpre uma espécie de pausa sabática porque, segundo Quique Flores, necessita de ver o jogo fora das quatro linhas para melhor o compreender. Hoje à noite, diante do Nápoles, a lateral-esquerda deve voltar a ser preenchida por Jorge Ribeiro, desconhecendo-se por enquanto o timing do regresso do brasileiro à titularidade.
O técnico benfiquista não tem problemas em analisar o dossier-Léo. “Nada se passa com ele. Pediram-lhe uma série de mecanismos no campo e ele cumpriu-os, uma vezes melhor e outras pior. Para que avance mais na compreensão do jogo, pensámos que o melhor que tinha a fazer era vê-lo de fora. É um tempo! Léo pode jogar hoje, segunda-feira ou no outro fim-de-semana, a qualquer momento. Estou convencido que quando Léo voltar terá desempenhos melhores dos que rubricou até agora”, sustentou ontem o espanhol, reiterando: “Léo atravessa uma fase em que necessita, sobretudo, de estar focado nas coisas que os companheiros estão a fazer bem.”
Esta não é uma situação virgem, faz questão de sublinhar Quique Flores, dando o exemplo de um conhecido internacional argentino por ele dirigido no Valencia.
“A meio da temporada tínhamos 10 jogadores lesionados e havia um outro que se encontrava desconcentrado, pois passava por problemas respeitantes à renovação de contrato, não sabendo se se manteria no grupo. Era Ayala! Tive de o sentar no banco porque estava com falta de concentração. Não quero dizer que seja este o caso de Léo, estou apenas a contar o que significa para um jogador às vezes ficar de fora”, disse Quique, prosseguindo: “Ayala não foi titular durante três jogos e quando regressou ao relvado era um jogador diferente, pois tinha visto a equipa de fora. Vira como os colegas jogavam, a concentração com que o faziam, o seu envolvimento e os mecanismos. Léo encontra-se agora na mesma situação. Mas existem mais casos, não só em equipas treinadas por mim.”
Record