sábado, 11 de outubro de 2008

Léo tapado pela sombra

ESPERA OPORTUNIDADE PARA RENDER JORGE RIBEIRO

De indiscutível a suplente. Léo, até aqui pilar da defesa benfiquista, perdeu o lugar para Jorge Ribeiro. O brasileiro vive agora tapado pela sua sombra, aguardando oportunidade para render o ex-boavisteiro. Quem deve jogar é um assunto que não colhe a unanimidade de quem já ocupou o lugar no passado.

Em Paços de Ferreira, Quique Flores surpreendeu ao deixar Léo no banco e lançar Jorge Ribeiro. Ganhou a aposta. O Benfica conquistou a 1.ª vitória esta temporada e o internacional português marcou 1 dos 4 golos. A justificação para a troca seria dada mais tarde. “Para que avance mais na compreensão do jogo, pensámos que o melhor que tinha a fazer era vê-lo de fora”, disse o espanhol, sublinhando que a ausência do camisa 5 seria questão de “tempo”. “Estou convencido que quando Léo voltar terá desempenhos melhores que os que rubricou até agora.”

Adaptação táctica
A verdade é que Quique Flores abriu uma discussão. Que não é consensual. Álvaro Magalhães, que vestiu a camisola do Benfica na década de 80, não tem dúvidas em afirmar que “Léo é melhor defesa em todos os sentido” e “mais completo” do que o concorrente.

Já Dimas, que esteve época e meia na Luz, concorda com a opção de Quique lembrando a sua experiência, quando trocou o Benfica pela Juventus, em 1996. “Tive de adaptar-me, face às regras tácticas do futebol italiano. No início, senti dificuldades”, fez notar.

Record

Sem comentários: